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29/10/25 - às 14:20
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Golpistas têm usado dados reais de processos judiciais para entrar em contato com partes envolvidas, fingindo ser advogados e cobrando pagamentos imediatos via PIX com a promessa de liberar valores da Justiça. O alerta foi feito pelo advogado Alysson Wolski, presidente da OAB Subseção de Prudentópolis, que reforça: “desconfie sempre de pedidos para pagar valores, especialmente aqueles que exigem sejam feitos na hora, imediatamente. Lembre-se que seu advogado não vai lhe pedir dinheiro adiantado para liberar algum valor.”
Criminosos estão acessando informações públicas de processos, nomes, números de ação, valores, movimentações, e usando esses dados para dar aparência de credibilidade. A partir daí, entram em contato com as partes pelo WhatsApp, usando inclusive nome verdadeiro de advogados, foto de perfil com roupa social e até logotipo de escritório de advocacia.
Segundo Wolski, as vítimas alvo geralmente são pessoas que estão fragilizadas emocionalmente (por exemplo, em ações de família, pensão, acidentes) ou em dificuldade financeira, e que veem na mensagem a chance de receber um dinheiro “que já é seu”. Nessa conversa, os golpistas dizem que existe um valor judicial pronto para ser liberado, mas que antes seria necessário pagar uma “taxa”, “honorário”, “custo cartorial” ou algo semelhante, sempre com urgência e por PIX.
A OAB de Prudentópolis orienta a população a adotar alguns cuidados imediatos para não cair nesse tipo de golpe:
• Confirme a identidade do advogado pelos contatos que você já conhece, e não pelos números que aparecem na mensagem recebida. Use o telefone que está no cartão, no contrato de prestação de serviço ou aquele que você já tem salvo.
• Não faça pagamentos solicitados só por ligação ou WhatsApp sem verificar antes. Advogado sério não pressiona cliente para pagar algo “em minutos”.
• Desconfie de pedidos urgentes de transferência via PIX com a promessa de liberar valores da Justiça. Isso é justamente o que os criminosos mais usam para criar pressão.
O presidente da OAB reforça que ninguém deve agir no impulso. “Procure seu advogado. Se for possível, vá pessoalmente ao escritório dele. Ligue direto para o contato dele que você já tem salvo e pergunte. Antes de pagar qualquer coisa, confirme junto ao banco quem é o beneficiário do PIX e veja se realmente é seu advogado”, orienta Dr. Alysson.
A subseção lembra que a advocacia local está acompanhando os casos e que orientar a população faz parte da prevenção. O recado é simples: quando o assunto envolve processo judicial e dinheiro “para liberar agora”, todo cuidado é pouco.