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23/09/25 - às 13:37
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Em 23 de setembro, instituições e organizações de todo o país reforçam a prevenção e o enfrentamento à exploração sexual e ao tráfico de mulheres e crianças, crimes que violam direitos fundamentais, atravessam fronteiras e exigem atuação integrada de redes de proteção, segurança pública e sistema de justiça.
A orientação central é clara: reconhecer os sinais, acolher sem julgamento e acionar imediatamente os canais oficiais de denúncia, como o Disque 100 e o Ligue 180, que funcionam 24 horas e preservam a identidade do denunciante.
A exploração sexual envolve qualquer forma de obtenção de vantagem econômica, material ou de outra natureza com o uso do corpo de mulheres, crianças e adolescentes. Já o tráfico de pessoas se caracteriza pelo recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou acolhimento de pessoas por meio de ameaça, força, fraude ou abuso de vulnerabilidade para fins de exploração sexual, laboral, servidão ou outras modalidades.
Especialistas alertam que a violência costuma se esconder no cotidiano: promessas de emprego fácil, viagens sem clareza de destino, retenção de documentos, controle de contatos, vigilância constante, isolamento, sinais de medo e dependência financeira. Em ambientes digitais, perfis falsos, abordagens sedutoras e ofertas de supostas agências também são portas de entrada para aliciadores.
A rede de proteção orienta que qualquer suspeita seja registrada. Denúncias qualificadas, com o máximo de informações (local, horários, meios de transporte, descrição de pessoas envolvidas e de possíveis vítimas), ajudam a acelerar a resposta das autoridades. O acolhimento digno às vítimas é outro eixo essencial: ouvir, garantir segurança imediata e encaminhar para serviços especializados.
Em nível local, serviços socioassistenciais, escolas, unidades de saúde e conselhos tutelares desempenham papel decisivo na identificação precoce e no encaminhamento de casos.
A data de 23 de setembro funciona como um lembrete anual de que a prevenção começa com informação qualificada, escolas atentas, vizinhança solidária e instituições preparadas para agir. Denunciar salva vidas e é um dever coletivo.